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Roer Unhas

  Roer as unhas é muito comum em crianças. Este hábito está associado a fatores emocionais, substituição de um hábito por outro, ou quando alguém da família tem o mesmo hábito1.

   A criança geralmente começa a roer as unhas aos quatro a cinco anos. Nesta idade é muito comum as crianças passarem por situações de conflitos, como na relação com outras crianças, na escola, com irmãos. Assim, “arrancar” parte das unhas funciona como um alivio emocional2.

  É importante identificar as causas que levaram ao hábito e a sua frequência1. Por se tratar de um hábito que pode permanecer na vida adulta2, procurar ajuda de um profissional para auxiliar na retirada do hábito é fundamental.

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Consequências em roer as unhas:

  • Destruição das cutículas das unhas

  • Mordida cruzada 

  • Disfunção da articulação temporomandibular (articulação que fica próxima ao ouvido)

  • Alterações na fala

  • Sentimento de angustia, vergonha e culpa por não conseguir parar com o hábito3.

O apoio psicológico para atuar no fator emocional e a colaboração do paciente são importantes para o atendimento do fonoaudiólogo e do dentista.

Referências

1VASCONCELOS, A. C. et. al. Prevalência de onicofagia na clínica ortodôntica. RFO, Passo Fundo, v. 17, n. 1, p. 67-71, jan./abr. 2012. 

2CRATO, A. N. et al. Hábitos Orais Deletérios e Relação com Aspectos Comportamentais e Psicológicos de Crianças de Creches Públicas de Belo Horizonte. Anais do 2º Congresso Brasileiro de Extensão Universitária Belo Horizonte – 12 a 15 de setembro de 2004.

3Maraz, A. et al. Pathological grooming: Evidence for a single factor behind trichotillomania, skin picking and nail biting. 2017 Sep 13;12(9):e0183806. doi: 10.1371/journal.pone.0183806. e Collection 2017.

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